por Cibele Laura

Primeiro, vamos deixar bem claro: Bashar al-Assad não é ditador. Ele é um presidente eleito democraticamente, um governo legítimo. A ONU, a inútil ONU, nos diz que somente um governo legítimo pode formar uma coalizão e permitir os países que estejam nela entrarem em seu país e usarem força militar. Portanto, se a OTAN não forma coalizão alguma com o governo sírio, ela está agindo ilegalmente na Síria. Rússia, China e Irã, não.

Segundo, os EUA armaram o ISIS para conseguir derrubar o governo de Bashar al-Assad. Não é para surpresa de seu ninguém, afinal, fez o mesmo na Líbia, que culminou com a morte de kadafi. A Líbia vivia um sistema estável, onde a população tinha segurança, comida, saúde etc. Os EUA armaram rebeldes que mataram Kadafi. Hoje o país está um caos exportando imigrantes. O número de imigrantes à Europa aumentou 500% desde a morte de Kadafi, em 2011.

Ao armar um grupo criminoso, que notoriamente utiliza da violência para com a população civil, comete barbáries de todos os tipos contra o ser humano e os patrimônios históricos, decapita e queima vivo cristãos etc etc, os EUA comentem crime doloso e escandaloso, que a comunidade internacional finge não ver. E, pra piorar, ainda utiliza da mentira de bombardear a Síria para acabar com aquilo que eles mesmo começaram. Ou seja, a Rússia não bombardeou um grupo treinado pela CIA.

A Rússia bombardeou um grupo terrorista, sangrento, psicopata, sustentado ilegalmente pela CIA para os propósitos escusos dos EUA. É com esse tipo de criminoso que os EUA faz negócio para conseguir introduzir sua política neocolonial.

O terceiro ponto envolve aspectos econômicos. Após o ataque de Falsa Bandeira, o famigerado 11 de setembro, surgiu uma lista de 7 países que seriam invadidos pelos EUA. O general Wesley Clark, testemunha ocular no Pentágono, trouxe à superfície essa lista, que envolve Iraque, Líbia, Síria e Irã entre outros países da África e Oriente Médio.

O penúltimo seria a Síria, o último o Irã. Como sabemos o dólar é uma moeda fiduciária, sem lastro, e se mantém principalmente por causa do Petrodólar. Rússia, China e Irã já estão excluindo o dólar das suas transações petrolíferas. Isso significa que o dólar perderá circulação, fato extremamente relevante para uma moeda sem lastro doméstico intrínseco. Ou seja, os EUA precisam entrar na Síria e Irã para manter o dólar atrelado ao petróleo desses países.

É um jogo econômico. Ou faz isso, ou perde a hegemonia mundial econômica. Só a usurpação desses países, com a queda de seus governos anti-EUA, como na Líbia, trará estabilidade ao dólar. Esta explicação confere ao fato dos EUA ( a elite econômica que manda nos EUA, detentora do FED) provocarem conflitos, sendo esta em questão o que nos conduzirá possivelmente à III Grande Guerra.

Não é a Rússia e China que querem essa guerra, mas sim os EUA. Rússia e China já são aliadas dos governos legítimos de Síria e Irã, não precisam de conflito para matar o Petrodólar, elas têm o Brics (cujo Brasil faz parte) tem grande aliados na América do Latina, entre eles a Venezuela, com as maiores reservas de Petróleo cru do mundo ( senão a maior). Não precisam de conflito para dar o xeque -mate na hegemonia econômica norte-americana. Quem precisa de guerra e crises, como foi a de 2008, um trabalho interno, que resultou por fim numa desova de ativos tóxicos na Grécia ( mas essa é outra história) são os EUA.

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