Petroleiros também se levantam contra golpe Cunha-Aécio
do 247
"O povo brasileiro está diante de uma tentativa escancarada de golpe e não iremos tolerar qualquer ataque contra o Estado Democrático de Direito. Eduardo Cunha e os que pregam o impeachment estão empurrando o país para um abismo, na contramão dos interesses nacionais", diz nota que acaba de ser divulgada pela Federação Única dos Petroleiros; "Os petroleiros mais uma vez se levantarão para defender a democracia e as conquistas da classe trabalhadora"; liderado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o golpe tem o apoio do candidato derrotado em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG)
3 de Dezembro de 2015 às 14:24
A presidente Dilma Rousseff ganhou o apoio da Federação Única dos Petroleiros, que, por meio de nota, protestou contra a tentativa de golpe contra a democracia brasileira que vem sendo liderada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Leia abaixo!
Impeachment sem base legal é golpe
A Federação Única dos Petroleiros repudia veementemente a atitude irresponsável do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, sem qualquer base legal. É temerário que um parlamentar investigado por crimes de corrupção, detentor de contas na Suíça irrigadas por propinas, coloque em risco as instituições brasileiras e a própria democracia.
Ao contrário de Eduardo Cunha, não há qualquer ato ilícito que ponha sob suspeita a presidente da República. A atitude insana do presidente da Câmara é de caráter estritamente pessoal, uma chantagem em retaliação ao posicionamento do Partido dos Trabalhadores, que votou pela continuidade de seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.
O povo brasileiro está, portanto, diante de uma tentativa escancarada de golpe e não iremos tolerar qualquer ataque contra o Estado Democrático de Direito. Eduardo Cunha e os que pregam o impeachment estão empurrando o país para um abismo, na contramão dos interesses nacionais. Não é com uma agenda conservadora, movida a ódio de classe e preconceitos, que venceremos a crise política e econômica que paralisa a nação há mais de um ano.
Os petroleiros mais uma vez se levantarão para defender a democracia e as conquistas da classe trabalhadora. Continuaremos brigando para que o Brasil vença a crise com propostas que coloquem o país novamente no rumo do desenvolvimento e que rompam com o atual modelo econômico recessivo. A retomada dos investimentos da Petrobrás é fundamental para isso e a greve dos petroleiros apontou que o único caminho para impedir o retrocesso é a luta.
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