Pois é a isto que o jornal "O Globo" se reduziu. Talvez por desespero, igual àquele que atingiu o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando foi delatado por suposta propina de US$ 5 milhões.
Neste domingo o jornalão traz uma matéria onde os fatos PROVAM que Lula teve uma atuação totalmente republicana. Os fatos CONFIRMAM pela milésima vez que tentam difamar Lula, que ele é honesto, honrado, patriota, nacionalista e humanista. Todas as características que faltam ao jornalão filhote da ditadura.
Depois de vascular telegramas do Itamaraty e só encontrar atuação positiva do presidente Lula, "O Globo" tenta deturpar alguns poucos telegramas que não tem absolutamente nada de errado, nem sequer suspeito. "O Globo" procura chifres em cabeça de cavalo.
Em um telegrama que "O Globo" cita como "suspeito", o embaixador brasileiro em Portugal comenta a visita do presidente Lula em Portugal, com um texto muito parecido ao que saiu em tudo quanto é jornal e poderia estar até em coluna social.
O jornalão paga o mico de escrever como se fosse algo suspeito: "o embaixador narrou que, no dia 22 de outubro, à tarde, o petista 'encontrou-se com empresários brasileiros, dentre os quais o dr. Emílio Odebrecht (presidente do Conselho de Administração da Odebrecht e pai de Marcelo)' ”.
Ora, está citando 22 de outubro de 2013, data em que a Odebrecht Portugal contratou Lula de forma totalmente legítima para fazer uma palestra pública para um auditório de centenas de empresários e autoridades, aberta aos jornalistas, nas comemorações de 25 anos da empresa em Portugal. E no telegrama não há nenhuma menção a nada suspeito. Pelo contrário, o teor do texto considerara positiva para a diplomacia brasileira, portanto, para o Estado brasileiro, as declarações de Lula.
Outro telegrama comenta a visita de Lula em Portugal em abril de 2014:
“Repercutiu positivamente na mídia recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à RTP no dia 27/04 último, no sentido de que o Brasil deve-se engajar mais ativamente na aquisição de estatais portuguesas. O ex-presidente também reforçou o interesse da Odebrecht pela EGF ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que reagiu positivamente ao pleito brasileiro”, informou o diplomata.
Só faltava essa! "O Globo" agora quer chamar de lobby uma entrevista em que um ex-presidente brasileiro defende maior integração luso-brasileira. O jornalista que escreveu este estrupício não tem vergonha na cara, não? Acho que é pedir demais, em se tratando de "O Globo".
Mesmo o trecho falando que o ex-presidente "reforçou o interesse da Odebrecht pela EGF ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho", o jornalão tenta tirar do contexto. Além do telegrama ser as impressões do embaixador, e não uma transcrição literal de uma conversa sobre o assunto que, aliás, estava na mídia, muito antes da conversa. No próprio telegrama fala que as empresas brasileiras Odebrecht e Solvi, em parceria com o grupo português Visabeira, demonstraram interesse no negócio, o que gerou simpatia dos formadores de opinião em Portugal.
Ora, um Primeiro-ministro português que estava precisando atrair investimentos estrangeiros, conversa com um ex-presidente brasileiro, e comentam sobre o interesse de um grande grupo brasileiro que já estava montando consórcios para investir. Óbvio que nenhum ex-presidente iria deixar de dar uma visão otimista, fosse qualquer empresa brasileira.
Isto nada tem a ver com lobby. Quando a Globo estava quebrada entre 2002/2004 e foi pedida a falência nos Estados Unidos, provavelmente, se perguntado, Lula deve ter dado uma versão otimista para a solução dos problemas de empresas brasileiras que estavam em crise, como a Globo.
Em parágrafo mais à frente, o próprio jornalão dá o vexame de se desmentir dentro da própria matéria, desmanchando a tese de lobby. Eis o que escreveu o jornalão (os grifos em maiúsculos são meus, para destacar os fatos que desmentem a própria matéria):
NA OCASIÃO do telegrama, a empreiteira brasileira ERA UMA DAS SETE que tinham manifestado OFICIALMENTE interesse no negócio. Dois meses depois, porém, a Odebrecht ACABOU NÃO FORMALIZANDO proposta. A EGF acabou vendida por 149,9 milhões de euros para a Suma, consórcio formado por empresas portuguesas.O jornalão ainda fala sobre uns dois telegramas sobre Cuba, semelhantes aos casos de Portugal e que também não tem nada de errado. Só mostra a atuação positiva de Lula a favor da economia nacional e da integração latino-americana. Mas minha paciência já esgotou para esse assunto que nem o Obama leva mais a sério, acabando de reatar relações diplomáticas com Cuba.
Deixo o resto das explicações por conta da nota emitida pelo Instituto Lula: "Jornal O Globo omite informações e mente novamente para atacar Lula".
Fonte: Amigos do Presidente Lula
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