“A volta do Estado Mínimo é apenas um dos retrocessos previsíveis no projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Aécio Neves”, afirma o professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT) e coordenador da rede Plataforma Política Social, Eduardo Fagnani, em artigo no site Brasil Debate, no qual explica o retrocesso que pode significar a eleição de Aécio Neves para o bem estar social dos brasileiros.

O Estado Mínimo pressupõe a diminuição da presença do estado na busca pela equidade social. Ou seja, deixa a cargo do mercado e da competição o avanço da sociedade. No entanto, em um país onde há tantas desigualdades criadas historicamente, a competição se torna injusta, porque os cidadãos não partem todos do mesmo ponto.

Fagnani explica que a receita clássica – aplicada na Europa desde 2008 com resultados catastróficos – proposta pelo tucano Aécio Neves “é incompatível com políticas sociais universais que garantam direitos de cidadania”. O professor ainda prevê: “Promessas de campanha não serão cumpridas e novas rodadas de reformas para suprimir esses direitos voltarão para o centro do debate”.

E ele alerta aos mais jovens que Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no segundo mandato de FHC e que ministro anunciado da Fazenda em um eventual governo de Aécio, “deixou o Brasil (2002) com inflação quase três vezes acima da meta (12,5%), juros Selic superiores a 23% ao ano, dívida líquida quase duas vezes maior que a atual (em relação do PIB), vulnerabilidade externa preocupante (reservas cambiais equivalentes a cerca de 10% do patamar de 2014) e taxa de desemprego mais que o dobro da vigente”.

Fagnani observa que uma melhor articulação de políticas econômicas e sociais realizada nos governos Lula e Dilma contribuiu para a melhora dos indicadores de distribuição da renda do trabalho, mobilidade social, consumo das famílias e redução da miséria extrema. E conclui: “Em suma, o que está em jogo é uma disputa entre: o retrocesso ou o aprofundamento das conquistas sociais recentes”. Aécio Neves representa o retrocesso e Dilma Rousseff o combate à desigualdade e o enfrentamento da questão social.

Para ler o artigo completo, visite o site Brasil Debate.

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