E o Estadão, numa discreta matéria, registra que Moro sonha com fim da Lava Jato até dezembro.
Missão cumprida. Derrubado o governo, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Nas contas deles, não entra, senão como massa de manobra, o povo brasileiro.
Despertaram-lhe, com uma campanha de mídia, os seus “instintos mais primitivos”, criando uma legião de Robertos Jeffersons.
Contra isso, só bem tarde, mas de maneira crescente, ergueu-se a nação sadia, tolerante, legalista.
Os homens do poder político e econômico, agora, acham que podem, simplesmente, desligar a máquina monstruosa que acionaram.
Não podem, porque se despertou um processo político-social que já não depende dela para andar.
A história está nas ruas. Por Fernando Brito – Tijolaço
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