Em noite de protesto exigindo o cancelamento permanente do projeto de reorganização escolar com mais de 10 mil pessoas nas ruas, mais uma vez o diálogo das forças de segurança do governo do Estado foi a truculência da Polícia Militar.

Via Democratize em 10/12/2015
Mesmo após o anuncio do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de suspensão para 2016 do projeto de reorganização escolar — que fecharia mais de 90 escolas ao redor do estado — os protestos dos alunos secundaristas continua, e desta vez com ainda mais força.
Mais de 10 mil pessoas atenderam ao chamado de um comitê formado por escolas ocupadas, em um protesto com concentração na Avenida Paulista, às 17 horas.
Diferente dos protestos realizados na semana passada, o objetivo não era trancar necessariamente o trânsito da cidade, e sim demonstrar apoio aos secundaristas com a passeata pela capital. Além dos alunos representantes das ocupações e de movimentos estudantis, boa parte da sociedade civil marcou presença, lembrando levemente dos protestos de junho de 2013, quando muitas pessoas que não fazem parte necessariamente do âmbito político participaram das marchas convocadas pelo MPL. Mas desta vez, a causa era a educação.
E assim como em junho de 2013, alguns personagens se mostraram presentes na noite desta quarta-feira.
Um deles é o clássico “P2”, conhecido como policiais infiltrados dentro da manifestação, com o objetivo de causar tumulto e monitorar de perto os passos dos manifestantes. E teria sido um P2, segundo os próprios manifestantes, que começou um conflito com policiais militares, que cercavam a entrada da Secretaria da Educação com grades e escudos.

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