Por Redação*
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a ser vaiado durante o evento Câmara Itinerante, realizado dessa vez em Cuiabá (MT), na última sexta-feira (24). Desde o início do programa, em 20 de março, protestos foram organizados contra Cunha em outras três ocasiões, em São Paulo, Porto Alegre e João Pessoa.
Convocados por meio das redes sociais,
sindicalistas, militantes LGBT, feministas, sem-terra e estudantes se
reuniram na Assembleia Legislativa do estado e tentaram adentrar as
galerias do prédio, mas foram impedidos pela polícia. Enquanto isso,
integrantes do movimento Muda Brasil, que pede o impeachment da
presidenta Dilma Rousseff (PT), conseguiram acompanhar de perto o
discurso do deputado – seus lugares foram reservados.
Empunhando cartazes e faixas e gritando
palavras de ordem, os manifestantes promoveram um beijaço em frente ao
bloqueio formado pela Polícia Militar. O momento de maior confusão
ocorreu quando tentaram forçar a entrada nas galerias.
No plenário, Cunha, com muita
tranquilidade, defendeu a reforma do sistema eleitoral e o PL da
terceirização. Aplaudido, acusou os sindicatos de utilizar “o
trabalhador como escudo”.
*Com informações da Folha de S. Paulo
(Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)