Procura-se o jornalismo no Brasil. Uma ferramenta criada esse ano por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Manchetômetro, surgiu para comprovar: no Brasil, a oposição aos governos de Lula e Dilma não é feita apenas por partidos, mas também por setores da mídia. O estudo da UERJ mede as notícias positivas e negativas relativas às três principais candidaturas desse ano - Dilma, 

Aécio e Marina - na grande mídia, representada por Folha de S.Paulo, O Globo, Estadão e Jornal Nacional.
Duvida da parcialidade? Vamos aos números: desde o início do período eleitoral, foram publicadas nos ditos jornais nada menos que 554 manchetes e notícias negativas para Dilma Rousseff. No mesmo período, Marina Silva recebeu 75 notícias negativas; para Aécio Neves, a quantia é ainda menor: apenas 39.
São números impressionantes e impensáveis em um país de imprensa dita imparcial. A cada crítica feita à candidatura de Aécio, são feitas duas à de Marina e nada menos que 14,2 à de Dilma! 

De acordo com o estudo, desde o início oficial da campanha, os maiores jornais do Brasil publicaram três notícias negativas por dia contra a Dilma e seu governo na primeira página.

O Manchetômetro também contabiliza os tempos de notícias negativas e positivas no Jornal Nacional. E, para surpresa geral... Dilma recebe notícias negativas 6,5 vezes mais que Aécio Neves! 

 No total, foram 36 minutos e 10 segundos de críticas a nossa presidenta e apenas 5 minutos e 35 segundos de notícias negativas para Aécio. Detalhe: Marina Silva não recebeu nem sequer um segundo de críticas no Jornal Nacional desde o início da campanha.

Imparcialidade, a gente não vê por aqui.

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