Deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE) criticou duramente a condução da política fiscal dos primeiros 30 dias do governo do presidente interino; segundo Silvio, "o governo provisório de Michel Temer, do PMDB, já está caracterizado como o de maior irresponsabilidade fiscal da história do Brasil. Em pouco mais de 30 dias de gestão, Temer autorizou um rombo de, aproximadamente, R$ 120 bilhões nas contas da União", afirmou; "O Brasil será destruído se, eventualmente, Michel Temer continuar no poder", completou

Do 247 em 22 DE JUNHO DE 2016 

O deputado federal e vice-líder do governo da presidenta Dilma Rousseff na Câmara, Sílvio Costa (PTdoB -PE) criticou duramente a condução da política fiscal dos primeiros 30 dias do governo do presidente interino Michel Temer.

Segundo Silvio, "o governo provisório de Michel Temer, do PMDB, já está caracterizado como o de maior irresponsabilidade fiscal da história do Brasil. Em pouco mais de 30 dias de gestão, Temer autorizou um rombo de, aproximadamente, R$ 120 bilhões nas contas da União". "O Brasil será destruído se, eventualmente, Michel Temer continuar no poder", criticou em nota.

O parlamentar destaca que "para fazer política com os servidores públicos federais, isto foi dito pelo próprio Michel Temer, o presidente interino autorizou a sua base provisória a aprovar projetos de aumento salarial que vão impactar em R$ 67 bilhões nos cofres públicos".

Ele também criticou o acordo firmado por Temer e os governadores para repactuar as dívidas estaduais. O trabalhista ressalta que o problema não foi resolvido, mas empurrado para 2017. "De forma irresponsável, decidiu que os Estados não pagarão os juros da dívida durante o ano de 2016. Esta bondade vai custar a bagatela de R$ 50 bilhões aos cofres da União", afirmou.

"Não sei até quando o mercado vai continuar acreditando que este governo ilegítimo de Michel Temer tem compromisso com o ajuste fiscal", disparou. "Custa-me acreditar que o ministro Henrique Meirelles, que foi aplaudido pelo Setor Produtivo Brasileiro e também pela comunidade financeira internacional, esteja compactuando com tamanha irresponsabilidade fiscal", completou.

Ele também criticou a suspensão do reajuste de 9% que havia sido autorizado por Dilma para os beneficiários do programa Bolsa Família. "Todos já estavam contando com o aumento de 9% no auxílio, que foi concedido pela Presidente Dilma. Isto iria custar aos cofres públicos em torno de R$ 2 bilhões/ano. Mas, sem dar nenhuma explicação, o governo provisório de Michel Temer decidiu cancelar o referido aumento", lamentou o deputado.

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