Por Paulo Nogueira via DCM em 20/01/2016
E assim morreu um troll. Pelas mãos de Chico Buarque.
Que ele não descanse em paz.
O troll – os disseminadores de ódio na internet – é o pseudojornalista João Pedrosa.
Curioso: a mesma Folha que se recusa a tratar Dilma por presidenta – uma palavra que reconhecidamente existe – chamou o tempo todo Pedrosa de jornalista, sem que se conheça um único texto relevante, ou irrelevante mesmo, que ele tenha escrito. Vistas suas trolagens, é um analfabeto funcional, incapaz de escrever uma frase sem erros patéticos. Jornalista não tem que ser Machado de Assis, mas muito menos é aceitável que desconheça concordância etc etc.
A arma empregada por Chico para liquidar o troll foi a mais eficiente: processo.
Finito.
Primeiro, Pedrosa foi exposto numa patifaria que ele imaginava que jamais lhe seria cobrada. Seu nome foi arremessado na lama. Como um pretenso homem educado pode ser tão baixo, tão vulgar, tão rasteiro para fazer coisas como invadir uma postagem familiar com insultos brutais?
Depois, ele terá aborrecimentos na vida prática. Vai ter que comparecer a tribunais, contratar advogado e outras chatices mais.
Seus crimes, efetivamente, não compensaram.
Chico fez um bem para si mesmo e para a sociedade. Outros trolls vão pensar muito antes de cometer delinquências como as de Pedrosa. Reputações serão preservadas. E outros agredidos seguirão o exemplo de Chico.
Chico mesmo aparentemente seguiu os passos de Lula, que depois de apanhar calado durante muito tempo decidiu recorrer à Justiça contra acusações que julga descabidas.
Ainda nesta semana, Chico anunciou que vai processar o playboy que o xingou na saída de um restaurante recentemente. Não pelo xingamento, mas por uma postagem no Facebook em que o playboy afirmou que Chico vivia dos nossos impostos, como se ele precisasse disso.
Nossos impostos, isto sim, foram usados via BNDES para financiar a transformação de uma fazenda obsoleta da família do acusador em usina de açúcar. Mas a plutocracia parece acreditar ela tem direito divino a meter a mão nos nossos impostos.
É assim que se combate o ódio assassino na internet. Com tolerância zero. Espera-se que em breve sites como o Revoltados Online sejam igualmente cobrados nos tribunais.
A permissividade alimenta os trolls. Pedrosa, soube-se, já não era novato em postagens criminosas. Ele já insultara antes o próprio Chico. E fizera ameaças ao jornalista Luís Caversan, a quem chamou de “traíra”, sabe-se lá por que.
Advogou até “terrorismo” para derrubar Dilma. É tamanha sua falta de noção que, numa entrevista à Veja SP, se declarou de “esquerda”. Disse, ainda, que não sabe como chegou a suas mãos a foto da família de Chico no Instagram que ele enodou com suas palavras sujas.
Acabou a festa para ele. E é presumível que para outros da mesma laia também.
Chico, com serviços monumentais prestados ao Brasil com sua arte sublime, é credor de mais este benefício para todos nós.
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