O grito é "Fora Dilma", mas a consequência final das mobilizações contra
o governo seria a inviabilização de uma candidatura de Luiz Inácio Lula
da Silva à Presidência, em 2018, na avaliação do ex-ministro e
ex-presidente do PSB Roberto Amaral.
"É uma tolice discutir se era elite branca ou só elite. Existe descontentamento, e a utilização desse descontentamento tem um fim, que c impedir uma eventual candidatura do Lula em 2018", avalia Amaral. "Para atingir o Luia, è fundamental destruir o PT. O problema grave, do meu ponto de vista, é que a destruição do PT está levando consigo a destruição de forças progressistas e do campo da esquerda,que estão sendo envolvidas no mesmo balaio."
"É uma tolice discutir se era elite branca ou só elite. Existe descontentamento, e a utilização desse descontentamento tem um fim, que c impedir uma eventual candidatura do Lula em 2018", avalia Amaral. "Para atingir o Luia, è fundamental destruir o PT. O problema grave, do meu ponto de vista, é que a destruição do PT está levando consigo a destruição de forças progressistas e do campo da esquerda,que estão sendo envolvidas no mesmo balaio."
Interlocutor de Lula e dissidente no PSB desde o apoio da sigla ao tucano Aécio Neves no 2.° turno de 2014, Amaral começou em novembro na articulação do que chama de frente nacional popular, e nào de partidos. O envolvimento das legendas seria um contrassenso, dado que, para ele, o País vive uma crise de representatividade e, "fundamentalmente, uma crise da política".
A iniciativa reúne intelectuais, movimentos sociais, políticos com ou sem mandato e empresários para enfrentar a "falência da reflexão da esquerda", "A esquerda deixou de refletir, de ter estratégia, de ter projeto. Eu nào sei hoje qual o projeto da esquerda brasileira", diz Amaral.
Rara ele, são quatro os pilares que devem ser defendidos; a democracia, a soberanía do País, os direitos trabalhistas e a redução das desigualdades em geral.
Contra, Na contramão dos partidos de oposição, que buscam fundamentação técnica e jurídica para um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o diretório nacional do PSB decidiu que não apoia-ráacausa.easoelaavanee. Aposição foi tomada em reunião realizada recentemente em Brasília.
"Para pedir um impeachment é preciso que venha uma onda, mas essa onda não está consolidada", disse ontem o vice-governador de Sao Paulo, Márcio França, que integrou a Executiva Nacional do PSB como representante do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no 14° Forum do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Comandatuba (BA). "Em um regime democrático, quem faz o julgamento ó o povo na hora da eleição. E Dilma foi deita pelo povo brasileiro."
Na semana passada, o ex-deputado Beto Albuquerque (PS B-RS), que foi candidato a vice de Marina Silva, participou de um ato político com líderes das manifestações anti-Diima e presidentes dos partidos de oposição. Na ocasião, Albuquerque sinalizou apoio à proposta de impeachment. A ideia,entretanto, encontra resistência na Executiva Nacional do partido.
Estadão
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