Esta
notícia, divulgada na época pelo "Diário Liberdade" é de 2010. Bem
antiga mas de uma atualidade tão grande, que fico imaginando o que
estarão fazendo agora, às vésperas de uma nova eleição, o grupo formado
por Fernando "Farol de Alexandria" Henrique e seus discípulos tucanos.
Se na eleição passada o jogo já foi tão pesado imagino o que não
estarão preparando na atual conjuntura. Transcrevo abaixo (de forma
atualizada), uma parte do texto e no final deixarei o link da matéria
completa para os amigos analisarem e ver se realmente não tenho razão. O
texto é um pouco longo mas muito "didático".. e é justamente analisando
o passado que podemos prever o futuro.
"NO Hotel das Cataratas
em Foz do Iguaçu foi "armado" na época, um grande encontro entre
Tucanos de Vistosas Plumagens para tecerem os maquiavélicos planos que
visavam desestabilizar a candidatura de Dilma nas últimas eleições.
Este encontro foi patrocinado pela Globo através de Raphael Eckmamm, da
Globosat, e cercado de toda a segurança possível para evitar
vazamentos.
Em troca da venda da Petrobras, do Banco do Brasil e
de Itaipu, o ex-presidente estaria pedindo um volume maior de
contribuição dos empresários, pressão sobre seus parceiros brasileiros e
garantindo que a mídia privada devesse provocar falsos escândalos
contra Dilma e Lula até o dia das eleições para intimidar e coagir o
eleitorado brasileiro.
O encontro foi um desdobramento da ação
do governo dos EUA temeroso que a eleição de Dilma Rousseff mantivesse a
política externa independente do governo Lula e as opções feitas pelo
Brasil nos últimos oito anos, em desacordo com as políticas de dominação
que os EUA impõem a países latino-americanos como a Colômbia.
A
forma de vender seria simples. FHC negociava por baixo dos panos, longe
dos olhos da mídia privada e José “FHC” Serra tentava passar a imagem
de político sério, preocupado com os destinos do País num discurso
recheado de denúncias vazias e inconsequentes.
O principal agente norte-americano no Brasil era o próprio ex-presidente Fernando Henrique.
Na época o governo de Obama designou o ex-chefe do Departamento de
Estado de Assuntos do Hemisfério Ocidental, Thomas A. Shannon, como
embaixador no Brasil com a missão de tentar domar Lula e sua política
independente, assegurar o controle dos grandes empresários brasileiros
(principalmente os ligados ao esquema da FIESP).
Às vésperas
das eleições o embaixador tentou de todas as formas convencer o
presidente Lula a alinhar o Brasil com os EUA e ofereceu vantagens como
colaboração na produção de combustíveis renováveis e consentiram que
aqui se estabelecesse uma divisão da Boeing, além de uma série de
acordos com indústrias de defesa brasileira, incluindo a comissão de
duzentos aviões tucanos para a força aérea dos EUA.
Lula não aceitou.
A equipe do embaixador dos EUA no Brasil estaria tentando cumprir a
missão de ajudar “novas forças” e que fossem dóceis aos interesses de
seu país. FHC era o encarregado de aliciar empresários brasileiros e
conduzir empresários estrangeiros oferecendo em troca a Petrobras, o
Banco do Brasil e Itaipu e todo um processo de subordinação aos EUA.
O encontro em Foz do Iguaçu foi parte desse projeto
Uma das “missões” do grupo, que envolvia brasileiros aliciados pelo
ex-presidente, era impedir que Marina Silva declarasse voto a Dilma e,
ao mesmo, tempo atrair simpatizantes do Partido Verde para a candidatura
José “FHC” Serra.
ONGs norte-americanas também financiaram a campanha da candidata verde/marrom.
A CIA – Agência Central de Inteligência – empregava ex-policiais
brasileiros demitidos de seus cargos por várias razões para o trabalho
de campo e de vigilância, roubo de dados de computador e chantagem. Esta
foi a tônica da campanha do candidato tucano.
Na embaixada dos
EUA no Brasil estavam perto de quarenta agentes da CIA, DEA e FBI,
coordenando e orientando o trabalho dos aliciados e subordinados
diretamente ao embaixador e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A ordem era manter José “FHC” Serra fora desse foco enquanto FHC fazia os “negócios”.
Os planos incluíam a abertura de dez novos consulados norte-americanos
no Brasil, principalmente em cidades como Manaus, já que a Amazônia é um
dos alvos preferidos e estratégicos dos EUA.
Na contramão da
política de Obama de reduzir o tamanho das representações diplomáticas
no resto do mundo, o Brasil é exceção. A expectativa dos EUA é que com
José FHC Serra no governo, nos próximos 15/20 anos o Brasil passe a ser
um polo geopolítico para os EUA na América Latina.
Todo esse
aparato estava fortemente infiltrado em ministérios, serviços de
inteligência do Brasil, dentro da própria campanha da candidata Dilma
Rousseff, em setores da Igreja Católica de ultradireita, como o bispo
Luís Gonzaga Bergonzini e seitas neopentecostais.
No Judiciário
a presença desses grupos era forte e neste momento atuavam com força
total tentando influir decisões da Justiça Eleitoral. A rigor, a
campanha no Brasil estava cercada de decisões e tentativas de impedir um
debate real sobre os interesses norte-americanos.
O encontro
de Foz de Iguaçu era uma espécie de arremate do processo. Onde as joias
da coroa brasileira – Petrobras, do Banco do Brasil e de Itaipu –
estavam sendo oferecidas como garantia de submissão total num eventual
governo José “FHC” Serra.
O papel da mídia era (como ainda é)
distorcer pesquisas, evitar notícias contra José “FHC” Serra e
intensificar as denúncias contra Dilma Rousseff.
O raciocínio,
simples. Qualquer denúncia contra Dilma, neste momento, surtiria efeito.
Não haveria tempo hábil para desmentidos.
O papel da mídia era encurralar Dilma e o presidente Lula e evitar que pudessem reagir a esse massacre.
FHC, como avalista de José “FHC” Serra junto aos investidores e ao governo dos EUA.
No que diz respeito à mídia privada, o laranja real dos EUA era o grupo
Globo (jornal O Globo, revista Época e principalmente Rede Globo). Todo
o esquema de notícias falsas e denúncias forjadas correndo pelos
corredores da Globo. O resto vinha a reboque em função do esquema.
FHC era o principal coordenador do golpe e do processo de recolonização
do Brasil. O operador das vendas em troca de apoio maciço a eleição de
José “FHC” Serra e lógico, gordas propinas.
Em Foz do Iguaçu,
uma das afirmações peremptórias do ex-presidente Fernando Henrique era
que “não podemos perder as eleições sob pena de perdermos a
possibilidade de concretizar todo esse projeto”.
Sobre o
encontro o deputado Brizola Neto publicou em seu blog que o Hotel das
Cataratas confirmou o evento. Não havia como negar, centenas de hóspedes
viram o agente norte-americano Fernando Henrique Cardoso circulando por
suas dependências.
Um crime de traição. Uma clara tentativa de golpe branco no Brasil e contra o Brasil e os brasileiros."
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