Pouco a pouco, os fatos vão tratando de desmontar o terrorismo
econômico que começou a ganhar impulso já em janeiro deste ano, quando o
noticiário dos grandes meios passou a alardear um iminente racionamento
de energia elétrica que garantiram que teria que ser feito.
Durante semanas a fio, a “crise energética” era dada como “certa”.
Uma colunista da Folha de São Paulo chegou a anunciar uma “reunião de
emergência” em janeiro que teria sido convocada por Dilma devido ao
“apagão” que sobreviria. Pouco depois, no entanto, descobriu-se que a
reunião em questão estava agendada desde o ano passado…
Nos meses seguintes de 2013, o grande mote do terrorismo econômico
foi a inflação. Por fatores sazonais e inclusive por especulação, há
alguns meses o tomate virou o grande cavalo-de-batalha do noticiário
terrorista sobre economia. Ironicamente, agora o fruto lidera a queda de
preços.
Em julho, os preços dos alimentos foram os responsáveis pela queda
inflacionária e, assim, mais um item do terrorismo econômico caiu por
terra.
Ainda restam outros itens desse tipo de terrorismo para promover
sobressalto na sociedade, como é o caso da balança comercial. Além
disso, pela reportagem que deu a manchete principal de primeira página
da Folha desta quarta-feira, vê-se que o jornal não desistiu da
inflação.
Apesar de a matéria reconhecer que “Historicamente, a
maioria dos alimentos in natura, como hortaliças e frutas, sobe nos
primeiros meses do ano, devido ao excesso de chuvas, e caem na metade,
beneficiados pelo clima”, a reportagem em questão opõe o velho cacoete adversativo da grande mídia, o bom e velho “mas”…
A certa altura, a matéria parece nutrir esperança de que a inflação
volte a subir. O trecho abaixo desperta, mais do que tudo, curiosidade.
“Mas, apesar de a queda recente não ter sido suficiente
para anular a alta do primeiro semestre –no acumulado do ano, a cesta
básica só cai em Florianópolis–, a deflação de alimentos deve perder
força nos próximos meses”.
Veja só, leitor: há pouco tempo, estávamos discutindo “hiperinflação”
que estaria se materializando e, agora, a mídia propõe que se discuta
uma queda menor dos preços… É ou não é do balacobaco?
Por conta disso, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini,
mostrou que a mídia não deve manter esperança na alta da inflação.
Segundo ele, “O impacto do câmbio na inflação será limitado e a trajetória de convergência para a meta [de 4,5%] se inicia neste semestre“.
2013, portanto, deverá ser o décimo primeiro ano (oito de Lula e três
de Dilma) seguido em que o Brasil terá conseguido manter a inflação
dentro da meta do Banco Central, o que o governo Fernando Henrique
Cardoso só conseguiu uma vez em oito anos.
O mais incrível é que, apesar do terrorismo econômico, o desempenho
do Brasil na economia tem sido excelente. Inflação sob controle, taxas
de juros em um dígito, crescimento positivo, desemprego em queda
continuada e reservas cambiais na estratosfera.
Além de tudo isso, o Brasil ainda vem conseguindo derrubar a
concentração de renda como nunca antes ocorreu na história deste país. A
desigualdade caiu 5 vezes mais na era Lula-Dilma do que na era FHC,
quando praticamente permaneceu igual.
Há poucos países no mundo que têm conseguido desempenho tão bom na
economia. Por conta disso, o mundo se espanta com protestos de rua e
críticas na imprensa a um governo que tem logrado tantos êxitos.
Aos poucos, portanto, a sociedade deve começar a refletir que a
desgraceira anunciada como fato certo e inquestionável não vem se
materializando.
Em julho, pesquisa do instituto MDA feita para a Confederação
Nacional dos Transportes deu conta de que dobrara o contingente dos que
achavam que o desemprego iria subir – de 10% para 20%. Eis, aí, a
explicação para a queda de popularidade de Dilma.
Como se disse aqui anteriormente, o pessimismo
esteve na raiz do aumento da indisposição popular com o governo federal
e com a sua titular. Contudo, com o progressivo desmonte das previsões
catastrofistas, isso deve mudar.
Quem esperava um desemprego maior no futuro próximo vai ver que isso não ocorreu. Quem esperava um surto inflacionário, idem.
Não parece absurdo, portanto, prever que Dilma possa começar a
recuperar popularidade nos próximos meses. A frustração das previsões
alarmistas, por si só, deve mostrar aos que acreditaram na mídia que as
previsões dela não tinham fundamento.
Um fato, porém, já é inquestionável: a materialização da derrubada da
inflação contraria todas as previsões da grande mídia de que ocorreria o
oposto, que o processo inflacionário continuaria se agravando. Esse
vaticínio, com as últimas notícias, está morto e enterrado.
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